A Revolta de Tuong

A Revolta de Tuong O final de 2020 foi exceptional na minha "produção livresca". Não era o planeado, mas diversas circunstâncias ditaram que acabasse por publicar 2 livros quase em simultâneo!
Este foi sem dúvida o mais discreto.

É um livro de ficção científica, a primeira aventura de ficção científica pura e dura que escrevo e publico.
Teve, ou tem, porque ainda não está tudo fechado, o duplo objectivo de aprendizagem do método de publicação através da Amazon. Neste aspecto ainda quero fazer o respectivo eBook (até agora está disponível apenas em versão impressa) e talvez até me arrisque a fazer uma tradução para inglês já que o mercado nacional de ficção científica quase não tem expressão.

Sinopse

1546 Após Apocalipse
A Terra e o Estado Mundial vêem-se a braços com batalhas constantes contra os movimentos anarquistas.
Com a ajuda dos Tuarianos e em prol de um ideal de paz, um oficial terrestre sacrificou o seu corpo e, através da biotecnologia extraterrestre, melhorou os seus desempenhos físicos e intelectuais.
Tornou-se Tuong.
As suas capacidades e a tecnologia extraterrestre mudaram o pendor da guerra a favor do Estado Mundial e da aliança com Tuar.

Mas as ambições de Tuar para com a Terra ultrapassam em muito a ajuda oferecida e, quando Tuong o descobre, não pode deixar de se insurgir.
Numa aventura em que se vai sentindo cada vez mais humano e cada vez menos Tuong, ele lidera a sua equipa por eventos repletos de acção, surpresas, perseguições e vinganças pessoais.
Usando as melhores armas que tem - a inteligência e a astúcia - tenta desesperadamente fazer vingar a sua revolta.
Porque trair a aliança é um assunto mortal, para ele e para a Humanidade.

Aqui está o website do livro: http://tuong.armandofrazao.com

Apesar do livro estar disponível na Amazon. Se quiser comprá-lo através do autor, que é como quem diz, de mim, veja no website como o fazer ou simplesmente clique aqui.
Para pensar.


Meu caro Watson, onde está o meu futuro?

Meu caro Watson, onde está o meu futuro? Já ouviram falar do Watson?
Nada elementar! Refiro-me ao projecto/serviços da IBM.
O meu primeiro pensamento depois de ler mais sobre isto: Skynet!
É assustador!
Não?
Uma vista de olhos ao que a IBM diz e depois falamos das consequências possíveis. Algumas pelo menos.

http://www.ibm.com/smarterplanet/us/en/ibmwatson/what-is-watson.html
https://www.youtube.com/watch?v=lYxJlFL2opo

O Watson consegue falar de modo inteligente com um interlocutor humano. Usado como "coração" para um robot, pode tomar decisões "acertadas". Pode diagnosticar doenças, acelerar desenvolvimentos científicos, optimizar modelos de produção, automatizar modelos de produção, etc, etc, etc...
Não estará longe o tempo em que o watson ou seus semelhantes possam substituir todo o trabalho feito pelo Homem hoje em dia.
Sim, informáticos também! O watson pode criar aplicações complexas e profissionais em muito pouco tempo, menos de 24 horas. Programadores serão provavelmente os mais fáceis de substituir.

Imaginemos um mundo em que as pessoas não precisam de trabalhar, em que todos podemos dedicar-nos a evoluir em termos intelectuais, criativos, morais, éticos, espirituais. Precisamos mesmo disso! A tecnologia e ciência têm evoluído tanto e tão rápido que essa outra parte mais humanista, mais holística não teve espaço nem tempo para crescer. Como disse um amigo meu... a oportunidade para evoluirmos para uma verdadeira utopia ao estilo de Star Trek.

Rewind...

Principalmente desde a revolução industrial que o homem tem vindo a ser "explorado" para trabalhar em empreendimentos, empresas cada vez maiores. Cada vez mais afastado dos propósitos do seu trabalho. Os seus objectivos pessoais cada vez mais desligados do trabalho que faz.
A troco de um pagamento justo a sociedade evoluiu com base nesse trabalho. Ou melhor, cresceu. O que evoluiu mesmo foi a tecnologia.
Até perto do final do século XX a produtividade, aliada aos avanços tecnológicos, foi aumentando e as condições de vida dos trabalhadores foram melhorando. Melhor saúde, mais tempo para a família, menos pressão... pagamento justo.
Mas perto do final do século XX algo mudou. A curva da produtividade não baixou, pelo contrário, até subiu mais. Mas a remuneração dos trabalhadores, o seu bem estar e o das suas famílias, o tempo para si e para crescer, essa na melhor das hipóteses, estagnou. De um modo mais realista, não com os mesmos problemas de séculos anteriores mas com novos problemas, a qualidade de vida tem vindo a decair.

Pensemos...
Há dúvidas em dizer que as pessoas na década de 1980 viviam melhor que no início do século passado? Nem é preciso recuar tanto! Nos anos 50 e 60 havia muito mais doenças, mais pobreza, mais miséria.
Comparemos agora a nossa situação com a da década de 1980. Somos mais felizes? Temos menos pobreza? Menos doenças? (Não nos esqueçamos das novas doenças do foro mental que nos assolam de todos os lados).

Para onde foram os ganhos desse aumento de produtividade já que não se reflectiu na qualidade de vida do comum dos mortais?

As corporações (e quem manda nelas) tomaram conta dos rendimentos dessa produtividade. As diferenças entre pobres e ricos tem vindo a aumentar consistentemente, mesmo em épocas de crise. Às vezes, especialmente em épocas de crise. O termo "explorado" que referi em cima para os empregados deixa de merecer as aspas. Efectivamente as pessoas são forçadas pelo sistema a manter um emprego. Todos os adultos de uma família porque um já não basta para dar o sustento e isso não se reflecte no seu bem estar. Muito menos no bem estar de uma sociedade com cada vez mais indíviduos desequilibrados, quer pela pressão, quer pela falta do apoio de uma família.
Os sistemas políticos não dão soluções e só alimentam cada vez mais o mundo corporativo. De que adianta uma democracia se as escolhas que existem não servem os nossos propósitos?
O que queremos nós? Felicidade? Às vezes não sei o que queremos, mas digo que o mais provável é que não se queira que saibamos.
Qual deveria ser o papel de uma empresa/corporação na sociedade? Dar-lhe coerência? Produtividade? Felicidade aos seus elementos? Saúde? Evolução? (não falo agora só da tecnológica). Parece-me que deveria ser alguma coisa nesse sentido.
Nas últimas décadas, o que é que na realidade tem sido o papel das empresas na sociedade em termos de coerência, de bem estar, saúde ou felicidade?
Isto dava pano para mangas em termos de filosofia, mas...

Voltemos à parte em que o Homem passa a poder ser subtituído por máquinas, programas, Watson's.
No panorama actual, nem eu sou optimista suficiente para acreditar que vamos no caminho de uma sociedade Star Trek!
As corporações vão provavelmente fazer o que estão a fazer hoje em dia. Absorver a produtividade acrescida da automatização, despedir as pessoas, colocar toda uma grande parte da sociedade no desemprego (miséria?) e ver os seus lucros crescer.
No panorama actual, parece-me muito mais provável uma evolução para uma sociedade Terminator do que Star Trek.
Ou talvez sem esse nível de violência...

O que acontece a seguir é difícil de prever.
Será que os que não podem auferir rendimentos serão obrigados a voltar a uma vida de subsistência a partir da agricultura, pesca e criação de gado?
Sociedades isoladas em locais onde nada de interesse exista para as corporações?

E as corporações? Poderão ter todo o luxo, todos os serviços que quiserem. Poderão ter todo o poder.
A quem vão vender os seus produtos/impingir os seus produtos, as necessidades criadas para prender as pessoas ao sistema? Poder, mas sobre quem? Eles próprios e "sociedades" de máquinas? Acredito que vão tomar precauções para não serem subjugados pelas próprias criações.
Mas a sede de poder? Ficará saciada?
Infelizmente parece-me também algo provável a evolução para um tipo qualquer de distopia em que os outros Homens continuem a ser explorados (em todos os significados da palavra), se calhar escravizados.

Não sei que pensar ...
Mas o Watson não me maravilha, assusta-me. Assusta-me que essas máquinas sejam "ensinadas" por aqueles que fomentam a sua criação.
Os seus desígnios não me inspiram qualquer confiança.

Um artigo onde todos estes pontos são mais explorados:
O futuro e as máquinas que vão devorar o nosso trabalho

Para pensar.


Arte por São Cristóvão
Arte por São Cristóvão
Arte por São Critóvão é um projecto que visa recuperar a Igreja de São Cristóvão.
A Igreja é espectacular, com as paredes e tecto completamente cobertas e arte. Mas, infelizmente, o estado de conservação da mesma não é o melhor e todo aquele património está em perigo.

O projecto iniciou-se com a candidatura ao financiamento da Câmara Municipal de Lisboa através de um programa de projectos dos munícipes. O valor desse financiamento não é de todo suficiente para fazer a recuperação completa (estimada em 1,2 milhões de euros), nem era esse o propósito. O que se pretendia era iniciar o processo de divulgação e angariação de fundos através de imensas actividades que, a par dos rendimentos e doações que pretendem obter, visam também divulgar a cultura, especialmente no que diz respeito à zona da Mouraria que é abrangida pela paróquia de São Cristóvão e São Lourenço.
Uma das medidas é a organização de visitas guiadas à Mouraria. Foi numa dessas visitas que tive conhecimento de todo este projecto e que tirei as fotografias que aqui mostro.

Outra é o projecto de crowdfunding para a recuperação da tela principal da igreja, a que está atrás do altar. Podem ler mais sobre o projecto e fazer a vossa doação através desta ligação:
      http://ppl.com.pt/pt/causas/arte-por-sao-cristovao.

Eu já dei a minha contribuição e o limite para receber a vossa é dia 8 de Agosto.


Exposição de fotografias de orquídeas e palestra
Exposição de fotografias de orquídeas e palestra
No passado dia 21 de Maio inaugurou a minha exposição de fotografias de orquídeas silvestres no bookpoint (mediateca) da Portugal Telecom.
Com mais de quarenta fotografias e uma pequena palestra, foi uma experiência a um nível muito superior à minha anterior mini-exposição de fotografias de orquídeas
A audiência não foi muito numerosa, mas isso foi largamente compensado pelo interesse e entusiasmo demonstrado. O tempo correu muito rapidamente quase como que numa conversa entre amigos e sem que ninguém quisesse sair.
Para quem tenha acesso, a exposição vai continuar por lá até pelo menos ao final de Maio.

Obrigado ao bookpoint pela oportunidade, em especial às pessoas que participaram nesta organização.

Mais sobre orquídeas selvagens aqui: Orquídeas Selvagens de Portugal (I)
e aqui: Orquídeas Selvagens de Portugal (II)

Veja também a Galeria Fotográfica de Orquídeas Selvagens que tenho disponível online.

* fotografias de Ana Paula Gonçalves


Um Livro Num Dia - Livro de contos

Um Livro Num Dia - Livro de contos No Dia Mundial do Livro a Chiado Editora promoveu uma iniciativa para criar um livro de contos num dia.
De manhã aceitou submissões de contos num "escritório" montado em plena Avenida da Liberdade. Ao mesmo tempo era feito o desenho de capa, edição e paginação. De tarde o livro foi para a gráfica e ao final da mesma foram distribuídos gratuitamente a quem passou por ali.

Eu passei lá logo pela manhã para submeter o meu pequeno conto "O Beijo", que foi aprovado e publicado.
E à tarde passei lá novamente para obter o meu exemplar! :)

Obrigado à Chiado Editora pela iniciativa.


O Beijo

    O aluno entra sala adentro a correr, entusiasmado, e contrastando com o ritmo calmo do mestre. Imperturbável, este vira-se e encara o rapaz com um olhar inquisitivo.
    - Tenho uma namorada! - exclamou ele.
    - Ah! - disse o mestre, levantando o sobrolho.
    - Beijámo-nos!
    - Aaaahhh!
    E o mestre virou-lhe as costas novamente.
    - E porque me vens contar isso? - perguntou enquanto cuidava das suas orquídeas - Por acaso não gostaste?
    - Claro que gostei! Mas estive a pensar.
    O mestre sorriu em silêncio e deixou o rapaz continuar.
    - Tenho aprendido sobre energia consigo... e o beijo deixou-me quase fora de controlo.
    - Huuummm.
    - Como é que é um beijo em termos de energia?
    - Como é que o sentiste?
    - Esqueci-me de prestar atenção! Perdi a concentração.
    - Parece-me bem! Se calhar é suposto ser assim.
    - Mas assim posso não estar a tirar todo o proveito da experiência!
    O mestre voltou a encarar o aluno, com olhar apreensivo.
    - E a rapariga?
    - O que tem?
    - Gostou?
    - Sorriu muito. Como eu! Acho que gostou.
    - E achas que ia gostar se estivesses a analisar isso da energia?
    - Não sei!
    - Já sei que és casmurro. E que vais tentar analisar isso! Tem cuidado, não espantes a rapariga.
    E voltou em silêncio para os seus afazeres.
    Sem mais respostas, o rapaz abandonou a sala.

    No dia seguinte voltou novamente, sensivelmente à mesma hora, e o seu semblante era menos entusiasmado, mas ainda feliz.
    Esperou que o mestre se virasse na sua direcção.
    - É maravilhoso! - exclamou.
    - O que é maravilhoso?
    - A energia do beijo!
    - E porque não estás aos pulos como ontem?
    - Não imaginei que fosse assim. É estranho perceber o que é um beijo!
    - E não percebias antes?
    - Não do mesmo modo. É diferente!
    - Gostaste?
    - Claro que gostei!
    - E a rapariga?
    - Continuou a sorrir. Acho que gostou.
    - Sentiste alguma coisa diferente?
    - Acho que não. - disse pensativo.
    - Parece-me igual. Não vejo diferença.
    - Mas...
    - O beijo não mudou.
    - Mas, mestre...
    - O mundo não muda por tu o perceberes. Tu é que mudas. A tua perspectiva é que muda. Um beijo ainda é um beijo. Como sempre foi.
    E o mestre levantou um vaso e admirou uma das suas plantas viçosas.
    - Coitada da rapariga! - murmurou entre os dentes.

Ligações:
Galeria fotográfica do evento
Livraria Online da Chiado



Oussia - Confronto de Espíritos

Oussia - Confronto de Espíritos Quando uma insinuante estranha dá a Sibério a oportunidade de quebrar com a sua recatada normalidade, acaba também por o envolver numa estranha situação de vida ou morte. Uma realidade que pensava não existir para além dos seus, igualmente estranhos, sonhos.
Ajudado por Lupina, sua amiga e confidente, escapa para o mundo de Espíritos de Oussia. Aí, rapidamente descobre que a sua vida corre ainda mais perigo, que tudo o que sabia sobre si próprio é falso e que, afinal de contas, ele próprio pertence a esse mundo.

Sob a orientação do velho Myrddin, Sibério e Lupina vão empreender uma viagem de conhecimento até às Terras do Frio e do Gelo. Num enredo com milhares de anos e confrontados com o perigo a cada passo, precisam de conhecer a sua origem e despertar os dons que lhes permitam evitar a morte ou, pior ainda, a escravidão.
Mas os obstáculos que lhes surgem pelo caminho são enormes e nem sempre tudo corre como planeado. Ainda assim, a evolução deles é inesperada e, quem sabe, podem até ditar uma viragem na ditadura imposta por Draco, o poderoso tirano de Oussia.


Este é o meu livro mais recente... à procura de projecto editorial :) ver mais...


Feliz Natal
Merry Christmas

Feliz Natal A todos os amigos, conhecidos, leitores e quem quer mais que passe por aqui, um Feliz Natal e Votos de excelente ano de 2015, quentinho e picante! :)

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To all friends, acquaintances, readers or whomever goes through here, a Merry Christmas, and wishes of an excelent 2015, hot and spicy! :).


Velas Tricolor
Tricoloured candles

Velas Tricolor
Este é o meu "terceiro capítulo" sobre a aprendizagem da arte de fazer velas artesanais.
Não vou repetir os aspectos referidos no primeiro artigo, por isso, se não o leram, sugiro que o façam agora: Fazer velas em casa
O segundo artigo sobre esta temática versa sobre um técnica substancialmente diferente. Embora sem ligação ao que aqui falo agora, aqui o link para consulta: Velas de Cera de Abelha

Da primeira vez notei que a cera, depois de secar completamente, contrai e descola-se do frasco onde a coloquei. Isto deu-me a ideia que, escolhendo criteriosamente o molde seria possível desenformar as velas depois de terminadas sem grande dificuldade. E os moldes escolhidos foram copos de vidro que permitem fazer velas com uma superfície lisa, brilhante e lustrosa.

Decidi-me por dois copos diferentes, um mais alto e estreito e outro mais baixo e largo.
Depois da primeira experiência com o pavio demasiado grosso sabia que tinha de fazer um pavio mais fino para o molde mais estreito. Comprei cordão de algodão, destrancei os fios e enrolei novamente apenas metade deles para fazer um cordão mais fino. Derreti um pouco de cera e mergulhei o cordão fino na mesma deixando ensopar bem. Retirei com cuidado para não pingar e pendurei o pavio a secar.
Tão pouca espessura de cera seca completamente em poucos minutos.

As velas foram feitas nos copos invertidas, a parte de cima fica no fundo do copo. Para segurar o pavio, com uma ponta para queimar, cortei uma pequena rodela de cartão com o diâmetro do fundo do copo, fiz um pequeno orifício no meio e passei por ele pouco mais de um centímetro de pavio sem cera. Coloquei o cartão no fundo do copo, com a parte sem cera do pavio por baixo, encostei-o o melhor possível ao vidro e despejei um pouco de cera derretida. Deixei solidificar ligeiramente para garantir que ficava seguro no fundo.
Prendi a outra ponta do pavio com uma mola de roupa ao cimo do copo, de modo a ficar o mais centrado possível, e fui derretendo e despejando as diversas cores de cera. Lembrem-se que o objectivo inicial é aproveitar restos de cera! Para o copo mais largo foi preciso mais do que uma mola de roupa, mas o princípio é o mesmo :)
As questões do afundamento da cera são as mesmas já referidas no primeiro artigo.
Para terminar o fundo da vela (cera ao cimo do copo) o mais direito e liso possível, depois de preenchido o afundamento e da cera estar totalmente seca e solidificada, usei um isqueiro (um pequeno maçarico é capaz de ser mais adequado) para derreter a última camada e deixar a gravidade fazer o trabalho de alisamento.

Depois de completamente solidificada a cera, desenformar a vela mais larga foi muito simples, descolou-se apenas abanando o copo.
Mas, apesar da criteriosa escolha dos copos, o mais fino não era completamente uniforme na parte interior e a zona intermédia da vela era ligeiramente mais larga do que a abertura do copo. Colocando o copo no frigorífico, e depois no congelador, foi possível desenformar mais um pouco, mas não completamente.
Decidi aquecer o copo com água quente e esperava assim derreter ligeiramente a camada exterior da vela e permitir desenformá-la.
Não sei se funcionaria porque o copo ainda não estava completamente à temperatura ambiente e quando a água quente lhe bateu partiu-se! Enfim, é outro modo de desenformar! :)
O feitio algo cónico da vela larga é algo estranho, mas podemos habituar-nos a isso facilmente.
Preciso ainda de trabalhar na parte do cartão que segura o pavio ao cimo da vela e na parte de desenformar de copos difíceis! Mas gostei do resultado final. :)


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This is my "third chapter" on learning the art of making artisanal candles.
I will not repeat the issues pointed out in the first article, so, if you have not read it yet, I suggest you do it now: Homemade candles
The second article on this theme is about a completely different technique. Although not connected, here's the link to check it out: Bees' Wax Candles

The first time I did this I noticed that, after the wax was completely cooled and hard it contracts and separated from the glass jar. This hinted me that, carefully choosing the mould, it would be possible to easily unmould the candles. And the chosen moulds were glass cups that would allow for candles with a polished, shiny surface.

I decided for two different glass cups, a tall and thin one and a large and short.
After the first experience with the wick that was too thick, I had to make a thinner one for the shallow mould. I bought some cotton string, unthreaded it and threaded it again using only half of the filaments to get a thinner wick. Then I melted some wax and dove the thin cotton string in it and let it soak. Removed it carefully not to spill and hung the wick to dry.
Such a thin ammount of wax dries out completely in a couple of minutes.

The candles were made upside down inside the glass cups. To hold the wick down, with a spare length to burn, I cut a circle of card with the same diameter of the inside of the cup bottom, made a little hole in the center and run through it that small length of wick without wax. I placed it in the bottom of the glass, with the part of the clean wick facing down, pushed it against the bottom as neat as I could and poured in a bit of melted wax. I let it settle and harden a little to make sure the wick was stuck at the bottom.
The other end of the wick was then fixed at the top of the glass with a clothes peg, as centered as possible, and I went on melting wax and pouring it down the glasses, one colour at a time. Remember the original reason I started to make these candles was to reuse leftovers of burn down candles! The larger cup took more than clothes pegs to hold the wick, but the principle was the same. :)
The issues about the wax sinking are already referred to in the first article.
To finish up the bottom of the candle (the wax at the top of the glass) as straight as possible, after the sinking was filled up and completely hardened, I used a lighter (maybe a small, kitchen blowtorch would be better) to melt the lastest coat of wax and let gravity workout the straightning.

Once the wax was completely hardened (the next day), unmoulding the larger candle was straight forward, I just needed to shake the glass.
But, in spite of the careful choice of glasses, the thinner one was not completely straight having a middle zone slightly larger than the mouth. Having the glass, with candle, in the refrigerator, and then in the freezer, made it possible to take the candle out a bit more, but not all of it.
I went on heating the glass with hot water and I was hoping to melt only a thin outer layer of wax and get the candle out.
I still don't know if that would work! The glass was still cold from the freezer and when the hot water hit it... it just broke! Well, it's just another way to unmold wax candles! :)
The somehow conical shape of the large candle is weird, but one get used to it.
I still need to work on that part of the cardboard to hold the wick on the top of the candle and the part of unmolding hard glass! But I really liked the final outcome. :)


Pico do Areeiro
Pico do Areeiro Aos 1818 metros de altitude, o Pico do Areeiro é um dos pontos mais altos da Ilha da Madeira.
Há uma estrada de fácil acesso que nos leva ao cume e lá pode encontrar-se lugar para estacionar, um restaurante, uma loja de recordações e um radar militar!
No Pico do Areeiro inicia-se um percurso pedestre em direçcão ao Pico Ruivo que passa por paisagens impressionantes, passagens em paredes de rocha, em cristas vertiginosas e túneis. Este percurso é visitado em média por cerca de 1000 pessoas por dia!

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At 1818 meters high, Pico do Areeiro is one of the highest places of Madeira Island.
There's an easy access road that leads us to the summit and one can find parking place, a restaurant, a souvenir shop and a military radar!
At Pico do Areeiro starts a trekking trail towards Pico Ruivo the crosses amazing landscapes, passages through rock walls, ridges and tunnels. This path is visited by an average of 1000 tourists every day!

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iStockProblems
iStockProblems
Quem ainda não ouviu falar da agência de fotografias iStockphoto?
Se só ouviram recentemente, é provável que tenha sido por causa de todos os problemas que eles têm criado aos seus fotógrafos e aos seus clientes.
Problemas suficientes para eu considerar desistir dessa agência...

Um pouco de história...
Em 2000 um grupo de amigos visionários, liderados por Bruce Livingstone, decidiu que era hora de criar uma agência de fotografias microstock. Foi o nascimento de uma comunidade única. Não havia nada no mercado remotamente parecido e veio democratizar o uso e venda de imagens a nível global. Verdadeiros pioneiros.
Microstock baseia-se no princípio de vender imagens a preços muito baixos e os rendimentos valem a pena pelo volume que geram.
Quase nenhum fotógrafo "sério e profissional" abarcou a ideia. Hoje em dia quase nenhum fotógrafo sério e profissional a pode ignorar e a grande maioria faz parte do negócio.
Durante muitos anos o site e o negócio cresceram saudavelmente, mantendo sempre a liderança do mercado e mantendo a comunidade coesa. Eu tenho fotografias à venda nesta agência desde 2002.
Depois veio a Getty e comprou o iStockphoto com a promessa de mais vendas, mais protagonismo, mais liderança.
O Bruce não quis ficar com esse negócio e, tendo sido ultrapassado nos votos pela quase totalidade dos fundadores, saiu da empresa.

Desde então tem sido um descalabro contínuo.
O website começou a ser vítima de bugs constantes, muitos deles graves e muito graves. Hoje em dia há um thread mensal, aberto e mantido pelo staff do iStockphoto, a indicar as dezenas de bugs e erros já reportados para evitar que clientes e fotógrafos (fotógrafos usado no sentido genérico de contribuidores de conteúdo: fotos, ilustração, vídeo e som) estejam constantemente a reportá-los.
O facto é que nunca há, ou quando há nunca é cumprida, data de resolução desses problemas. É perfeitamente comum que os erros que foram introduzidos com um simples update de um pormenor de layout sejam tão graves como impedir que a pesquisa funcione e que a solução completa demore meses a chegar.
Eu próprio reportei em tempos um erro desses relacionado com a pesquisa. Dei-me ao trabalho de fazer o debug do problema, indiquei-o com todos os detalhes à empresa. Era um erro crasso de javascript numa única linha de código. Demorou mais de dois meses a ser corrigido exactamente do modo como eu indiquei. É claro que desisti de fazer este tipo de "disparate".

A par de todas estas questões técnicas a Getty começou a impor novas royalties, novas comissões, novos esquemas de pagamento. Sem excepção, para aqueles fotógrafos que não são exclusivos, os resultados foram sempre ganhar menos.
Hoje em dia a grande maioria de fotógrafos não exclusivos ganha 15% do valor da venda das fotografias. Não é engano, são quinze por cento. São as comissões mais baixas de todo o mercado. E quando há promoções a royalty ainda é calculada sobre o preço promocional. É comum ter vendas que resultam em tão pouco como 7 cêntimos (de dólar americano) para o criador do conteúdo.
A percentagem dessas comissões é determinada pelo valor de vendas total que um contribuidor consegue gerar para a empresa. Mas depois a Getty começou a desviar as vendas para outros canais, o denominado partner program (PP) e essas vendas, deixaram de contribuir para o apuramento do nível de comissões embora, é claro, tenham contribuído para reduzir as vendas directas dentro do iStockphoto.
A mais recente evolução é o lançamento de pacotes de subscrição de imagens que, mesmo sendo vendidos directamente no site, também não contam para o apuramento do nível de comissões. Neste caso em particular a empresa está mesmo a usar o esquema de subscrições para reduzir grandemente as royalties a todos os fotógrafos, não só os não exclusivos.

E finalmente o bug do ano, que foi o que causou eu estar a escrever este artigo e a outras decisões.
O PP é pago sempre, excepto quando há problemas técnicos, até ao final do mês seguinte ao que dizem respeito. Em Dezembro os fotógrafos acharam muito estranho que as vendas PP de Novembro tenham descido tanto em relação às dos dois meses anteriores, talvez 1/3 do que eram em média, e pediram verificações.
O resultado das verificações, depois de muito exigidas, foi no mínimo surpreendente. Alegadamente, o que se tinha passado é que tinha havido um erro nos dois meses anteriores e os fotógrafos tinham sido pagos mais do que era suposto! E foi desde logo anunciado um saque (recoupment) às contas de todos os envolvidos (cerca de 25 mil contribuidores) para reaver esse dinheiro.
Foram precisos meses para apurar o que aconteceu e nunca houve mais explicações para além de "erros".

Finalmente, no final de Fevereiro, foi anunciado quanto seria retirado das contas de cada um, ainda sem qualquer explicação sequer sobre que erro foi esse. Nem pedido de desculpas, nem "lamentamos" e sobretudo, sem qualquer demonstração dos cálculos correctivos para além do valor total. O saque será feito em 6 prestações mensais e alguns fotógrafos verão ser-lhes retirados mais de 1500USD. Em alguns casos representa 60% dos ganhos desses programas nos meses a que tudo isto refere (Setembro e Outubro de 2013).
Depois de pedidos de esclarecimento em massa por parte da comunidade finalmente veio uma explicação sobre a natureza do erro. Ainda assim, a primeira prestação foi sacada sem que qualquer tipo de relatório tenha sido enviado. Depois veio um pedido de desculpas oficial e depois começaram a ser enviados ficheiros CSV a quem os pediu. Só no final de toda esta confusão é que a Getty/iStockphoto considerou que era necessário detalhar o erro e detalhar as contas do que ia sacar a cada contribuidor.
Vergonhoso é o mínimo que se pode dizer sobre tudo isto.

Actualmente o iStockphoto perdeu, obviamente, a liderança no mercado e está em declínio. Não sei se vão conseguir estabilizar em algum ponto abaixo do top, como uma agência de segunda categoria, ou se vão simplesmente desaparecer, mas sei que vão descer bastante mais, quanto mais não seja porque estão a perder a base de contribuidores que alimenta o negócio deles.
Pela minha parte, se não houvesse qualquer explicação, já tinha decidido desactivar todo, ou quase todo, o meu portfólio no iStockphoto (mais de 600 fotografias). Como houve explicações moderei a minha decisão para deixar de submeter conteúdo novo. Para mim, e para milhares de outros, o ideal era que eles desaparecessem e que os seus clientes se distribuissem pela concorrência onde todos somos tratados com mais justiça e muitas vezes até apreço.
Infelizmente, estou certo que a Getty já fez muitos milhões com tudo isto e já lhe compensou.

O meu mais sincero conselho é deixar de comprar nesta agência. Se isso for economicamente viável, deixar de contribuir com eles. Como estão só podem causar prejuízo a todos os intervenientes e se o mercado os forçar a sair, outros aparecerão para ocupar o lugar. Não vejo que seja possível um novo player poder prestar serviços tão maus.
Não acreditam? Já está a aparecer um novo player e já começa a dar cartas tirando mercado não só ao iStockphoto, mas também às outras agências. Espero ter motivos para escrever sobre eles dentro em breve!

Veja aqui as outras agências onde tenho portfólio de fotografia:

      Armando Frazão - Fotografia de Stock / Bancos de Imagem

Destas recomendo para já o Dreamstime e o ShutterStock.


Porto Santo
Porto Santo A Ilha Dourada

Porto Santo foi a primeira ilha a ser descoberta no arquipélago da Madeira. O seu nome advém de se ter tornado um porto de abrigo seguro perante uma forte tempestade.
A ilha é pequena e pode visitar-se completamente num só dia. Mas a praia de areias douradas, supostamente terapêuticas, é a sua maior atracção e convida a muito mais tempo de descanso e relaxamento.

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The Golden Island

Porto Santo was the first of the islands of Madeira Archipelago to be discovered by the portuguese navigators. Its name comes from becoming a safe harbour before a huge storm.
The island is small and can be visited in just one day. But the beach, supposedly therapeutical, is its main attration and invites for a lot more time of rest and relaxation.

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Escrever é como ler, mas mais
O meu processo criativo

Escrever é como ler, mas mais
Escrever pode ser parecido com ler.
Claro, vai depender da pessoa, mas para mim é assim, o meu processo criativo funciona desse modo.
Explicando:

Quando lemos vamos descobrindo a trama da estória.
conseguimos por vezes prever o que vai acontecer, por vezes dão-nos a volta e fazem-nos uma surpresa. Vamo-nos identificando com algumas personagens ou factos, conhecendo outros.
É uma descoberta.

Quando escrevo vou descobrindo a trama da estória, que parece que se constrói sozinha.
Por vezes consigo ver o que vai acontecer e encaminhar as coisas nesse sentido, por vezes "consigo prever" e depois a estória troca-me as voltas, faz-me uma surpresa e leva-me numa direcção completamente diferente.
Vou-me identificando com alguns personagens e os factos reflectem por vezes o que sinto ou vivo. Outros factos e personagens vou apenas conhecendo. Ambos se parecem construir sozinhos.
É uma descoberta.

A principal diferença está na intensidade com que se vive o acto de ler ou o de escrever. E isso é algo que só consigo descrever sintomaticamente, mas não sei explicar.

Quando não se sabe o que vai acontecer numa estória e, a cada linha escrita, se fica a perceber e a ver mais um pouco...
Quando não se sabe a personalidade de uma personagem, mas a cada intervenção dele, ele se vai revelando e vamos gostando dele, ou não...
Quando não se sabe a relação entre os acontecimentos nem porque é que isto ou aquilo é assim, mas tudo isso se vai esclarecendo no devido momento...
Quando nem sequer há um objectivo, mas ele surge naturalmente no contexto do que está a acontecer...

Para mim isso não é nada menos do que magia!
E não é uma magia qualquer, é uma magia nossa, do escritor, minha!
E sinto-me um feiticeiro, um criador de mundos.
E sinto-me bem, feliz mesmo!


E tudo isto porque, aproveitando uma ideia de há um tempo e um concurso literário, comecei a escrever um conto.
Sem dar por isso já escrevi uma estória seis vezes maior que o limite para o conto. E gosto dessa estória, gosto mesmo muito dessa estória, que acho que ainda só comecei a escrever :)



Um excelente 2014 para todos!


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