Exposição: Portas de Ródão
Este conjunto de fotografias surgiu como resultado de algumas viagens e caminhadas à volta das Portas de Ródão.
O principal objectivo foi a documentação e pesquisa para a escrita do meu livro Pagwagaya. A ideia de uma pequena exposição surgiu como um complemento para acompanhar as apresentações do livro. As Portas de Ródão, junto a Vila Velha de Ródão, são dois majestosos maciços rochosos quartzíticos que flanqueiam o rio Tejo na margem norte (concelho de Vila Velha de Ródão) e margem sul (concelho de Nisa). Este foi o local que eu escolhi para o decorrer da aventura do meu livro. Há 2,6 milhões de anos estes maciços eram apenas um e o Tejo formava aqui um imenso lago e uma enorme queda de água com talvez uns 170 metros de altura. A existência desta queda de água é comprovada pelo grande lago que se forma a jusante das Portas de Ródão e pela maior profundidade da água na sua imediação. Entretanto o rio foi escavando a sua passagem até ao ponto actual em que uma situação de equilíbrio existe no nível da água a montante e a jusante. Na margem norte encontramos um miradouro de fácil acesso junto ao que resta do castelo do Rei Wamba. A contribuir para a categorização como Monumento Natural está igualmente o facto de nas escarpas das Portas de Ródão estar localizada a maior colónia de Grifos (Gyps fulvus) de Portugal. Fazendo jus à paisagem, estes abutres são igualmente majestosos, das maiores aves voadoras que existem com até 2,8m de envergadura de asas. Podem ser observados aqui durante todo o ano. Exibições Bar La Bohème - Setúbal Características Todas as fotografias são montadas em PVC de 3mm e com estrutura para suporte e rigidez em perfis U de PVC. 6 fotografias 30x45cm 3 fotografias 30x80cm 1 fotografia 30x105cm |