Portas de Ródão, monumento natural
Se preferir veja já a Apresentação da Exposição Portas de Ródão
As Portas de Ródão, junto a Vila Velha de Ródão, são dois majestosos maciços rochosos quartzíticos que flanqueiam
o rio Tejo na margem norte (concelho de Vila Velha de Ródão) e margem sul (concelho de Nisa).
Este foi o local que eu escolhi para decorrer a aventura do meu livro
Pagwagaya.
Há 2,6 milhões de anos estes maciços eram apenas um e o Tejo formava aqui um imenso lago e uma enorme queda de água com
talvez uns 170 metros de altura. A existência desta queda de água é comprovada pelo grande lago que se forma a jusante
das Portas de Ródão e pela maior profundidade da água na sua imediação.
Entretanto o rio foi escavando a sua passagem até ao ponto actual em que uma situação de equilíbrio existe no nível da
água a montante e a jusante.
Na margem norte encontramos um miradouro de fácil acesso junto ao que resta do castelo do Rei Wamba.
A contribuir para a categorização como Monumento Natural está igualmente o facto de nas escarpas das Portas de Ródão
estar localizada a maior colónia de Grifos (Gyps fulvus) de Portugal.
Fazendo jus à paisagem, estes abutres são igualmente majestosos, das maiores aves voadoras que existem com até
2,8m de envergadura de asas. Podem ser observados aqui durante todo o ano.
Apresentação da Exposição Portas de Ródão
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